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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Rio Guaraú com troféu

Bom dia pescadores. Seguia a semana e a previsão era de chuva para o sábado (19-07-14). Aproximando o fim de semana o site que acompanho a previsão do tempo foi mudando e na sexta-feira informou que o sábado seria tempo bom em Peruíbe. Como meu avô que mora lá e meu menino estavam com muita vontade de voltar a pescar no Guaraú, marcamos uma empreitada para o dia seguinte. Passamos no portinho logo por volta das 6:30 para comprar um pouco de camarão e estavam todas bancas fechadas. Esperamos um pouco que uma banca já ia abrir e só tinha um camarão 7 barba com aparência duvidosa. O jeito foi comprá-lo, junto com mais um pouco de lula e sardinha e tentar a sorte.

Seguindo para o primeiro ponto. A expectativa era grande por parte dos dois pescadores. 

Montei o equipamento deles com isca natural e deixei-os pescando enquanto arrumava o meu com jumping jig. A água estava esverdeada e limpíssima, transparente. Normalmente sempre sai um peixinho enquanto monto meu equipo, mas nesse dia nada. Mandei meu jj para água e logo pego um baiacu tigre. Pensei comigo: se eu pegar mais um antes deles vou tirar um sarrinho dos linguiceiros hehehe

O tempo ia passando e nada de peixes, nem beliscadas. Nada !
Trocamos de lugar algumas vezes. Subimos o rio sem sucesso em busca de água mais escura e nada. Nem na isca natural nem no jig.
De vez enquando vinha com a isca um sirizinho malandro.
Com muita dificuldade entrou algum baiacuzinho, um carapicuzinho, mas tava difícil. Nem tirei foto porque já imaginava que não daria relato. Meu menino pegou um peixe e só tirei foto desse peixe abaixo porque não tenho certeza que peixe que é, mas pesquisando na net acho que se trata de um saguá. 



Os companheiros já estavam desanimados e na tentativa de animá-los eu falei : Pescaria é assim mesmo, tem que insistir. Quando não pega nada, tá muito ruim, de repente entra um bitelão e a gente nunca mais esquece dela.
Dito e feito ! Estavam de um lado meu avô e meu garoto linguiçando e eu de costas pra eles pindocando com o jumping jig. Escuto meu filho falar : Peguei e é grande !!!
 Quando olho pra trás tá o moleque com a varinha toda envergada e tomando linha adoidado. Não acreditei, peguei a vara da mão do menino porque fiquei com medo dele soltar ela e achei que se tratava de um enrosco e como o vento virava o barco achei que era isso. Foi quando percebi que se tratava de uma baita duma encrenca hehehe.
Devolvi a vara rapidamente para o meu filho e falei : É peixe grande, tira que é seu ! 
Já tinha visto vídeo no youtube que o pai ficava falando na orelho do filho faz isso, faz aquilo e sempre achei o pai muito chato, mas não consegui ficar calado de jeito nenhum e fiquei buzinando também : Ponta de vara pra cima, calma, sem pressa, não enrola porque ele tá tomando linha, calma, vai, calma, enrola porque ele tá se entregando, vai. 
Quando veio a tona peguei o troféu com o passaguá. Uma bela corvina de 3 kg.

Uma foto com meu avô para ficar de recordação, afinal se não fosse ele não tínhamos feito essa pescaria.

E agora o pescador mirim intrépido, com seu troféu.

Falei de soltar, encontrei resistência por parte dos dois. O peixe já nas últimas, no barco nem se debateu. Pego com material leve, vara 1,20m, linha 0,30mm e anzol maruseigo 12. Votação no barco : 1 (soltar) x 2 (levar para fazer um assado). Levamos o bicho pra casa. Meu avô já é caso perdido por causa da idade mas meu menino ainda tem tempo de virar pescador esportivo.
Apenas um peixe, e a pescaria se tornou inesquecível. Pescaria é assim mesmo ! 
Boa pescaria a todos.

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