Olá pescadores !!!
Voltando a atualizar o blog depois de alguns meses ! Não que fiquei sem pescar, mas estava sem máquina fotográfica e as fotos do celular que as vezes levo nas pescarias não ficam boas, então nem registrei as últimas empreitadas. Em julho saí de férias, vide última postagem, e fiz algumas pescarias muito divertidas. Agora no final de dezembro peguei mais alguns dias de folga e passei com a família o fim de ano na baixada santista, como de costume em Peruíbe, litoral sul de SP.
Dia 26 de dezembro eu e meu parceiro/amigo Dorival fomos até a Juréia, no rio Una, atrás dos robalos. Na primeira vez que fui com ele no Una, há 2 anos e meio, usamos jumping jig e não pegamos quase nada. Depois disso, comecei a pescar com plugs na galhada e fui várias vezes, descobrindo assim alguns pontos que sempre saiam uns robalinhos. Esse dia foi do meu parceiro, que pegou muitos robalinhos. Eu pouco faturei.
Dorival, grande parceiro.
Dia 29 de dezembro, última pescaria do ano.
Barco fundeado, com camarão morto e sardinha. Longe de ser a minha pescaria preferida, mas por motivo de justiça levei a galera pra se divertir. Resolvi ir até o rio Guaraú, pesqueiro onde meu filho pegou seu maior peixe. Uma bela corvina de 3 kg, relatada na última postagem.
Dessa empreitada participaram meu filho, meu avô e minha mãe. Segue os três marujos na foto abaixo. Acredito ser desnecessário descrever quem é quem hehehe
corvina
O peixe abaixo precisei recorrer na net para saber qual é, mas trata-se de um badejo sabão. Liso, liso, justificando o nome rs.
Começou a entrar um vento muito forte vindo do mar sentido terra. Como estávamos só com o motor elétrico, ficou impossibilitado a navegação nos obrigando a ficar ancorado até o vento dar uma trégua. Na espera, peguei a varinha da minha mãe que estava com camarão e saiu o único robalinho do dia.
Passado as comemorações de final de ano,voltei dia 6 de janeiro até o Cubatão para buscar meu motor de popa que estava na marina. Aproveitei e tentei novamente os robalos na galhada. Logo na chegada fui recepcionado por esse flechinha e mais outro menor que não saiu para foto e talvez mais um ou dois que não me lembro agora. E foi só. Sol muito forte, ainda aguentei até às 15h. Dor de cabeça forte. Encerrei a pescaria, pela produtividade do dia, até fui tarde !
Em outra oportunidade, com mar liso. "Flat", como dizem os surfistas. Peguei uma varinha de mão e fui passar o tempo brincando na costeira. Ficar pescando muito perto do mar onde ele se choca com as pedras não é aconselhável, mas com uma varinha bem longa, 4m ou mais, mar muuuuito calmo, conhecendo bem o lugar, um olho no mar o outro no solo, com anzol maruseigo 12 ou menor e camarão morto, dá para se divertir com os pequenos. Tirei poucas fotos mas peguei muitos pampos, parús, esse sarguinho da foto abaixo e outros menores.
Pescar na aurora é muito gostoso. Até a noite chegar e as ações pararem. Dá uma tristeza. Mas é uma boa forma de terminar o dia. Nesses lugares, mesmo planejando voltar ainda com luz do dia, é bom sempre levar um farolete, de preferência de testa porque quando os peixes estão atacando tudo que cai na água a gente esquece da hora e voltar caminhando sobre as pedras no breu não é nada seguro.
Abaixo um pampo galhudo, capturado às 20h
Dia 16 de janeiro. Rio Una. Minha pescaria predileta, robalo na galhada. O show ficou por conta da isca robalinho, da KV, fazendo um trabalho lento em Z , os robalos não resistiam. Muitos ataques na superfície. Isca de superfície é um espetáculo. Visualizar o ataque do peixe acredito ser o ápice da pescaria. Mesmo quando o peixe erra o bote e não o fisgamos, já valeu a vista. Claro que queremos capturar o peixe, tirar a foto e tal, mas mesmo sem fisgá-lo já saímos no lucro.
Caranha capturada na isca Fusion Shad 6.0 modificada.
Achei um cantinho que tinha uma cria grande de tricks. Difícil o arremesso que eles pelo menos não davam uma cheiradinha na isca. Essa foi a última foto da minha Cúltiva Mira Bait. Dei um arremesso e me distraí um pouco. Quando fui trabalhar a isca já a tinham levado para um enrosco e já era...
Maior peva do dia, 38 cm.
Outra caranha, dessa vez num stick xing ling
Outra isca xing ling que sempre faturo alguns peixes com ela.
A mesma isca da foto anterior, mas de outra cor.
Outro pevinha de respeito, também fisgado na isca apresentada na foto anterior.
Final de pescaria no Una. Apesar de ter entrado dois pevas de medida, todos peixes foram soltos.
Dia 24 de janeiro. Finalzinho das férias. Como ainda não tínhamos feito uma pescaria na praia, nos dirigimos para a praia do Una, a derradeira de Peruíbe. Meu avô e meu filho me acompanharam.
Muitos pampos. Mas só pampos. Betaras, que era o peixe alvo, não deram as caras.
Maior do dia
Eles estavam atacados, saíram alguns dublês.
E assim se foi as férias. Não pegamos os peixes que esperávamos nem pescamos a quantidade de vezes que gostaríamos. Mas o que importa é a higiene mental que nos foi proporcionado. Bateria carregada para enfrentar 2015. Boa pescaria a todos e até a próxima.
